mensagem1Eventualmente eu não tenho o costume de visitar os túmulos, mas se o tivesse possivelmente seria movido por um sentimento ao me deparar com cada lápide. Traria à memória os dias do ente querido em vida, e ficaria a me perguntar: Por que não amei mais? Por que não fui mais presente? Devia ter passado mais tempo junto? Não considerei aquelas palavras daquele dia? Me envolvi com coisas tão fúteis e a vida passou como um sopro. Estava lá o tempo todo e eu não vi.

As pessoas que já partiram pra eternidade não interagem mais com o nosso mundo e onde quer que elas estejam neste momento, sua condição eterna já está definida. Nossa visita aos túmulos não acrescenta nada a eles, mas pode falar a nós mesmos, por que podemos repensar a maneira de como tratamos as pessoas que fazem parte do nosso dia-a-dia.

Um dos maiores eventos da nossa vida é o nosso funeral. Nele são reconhecidos nossos talentos, habilidades, inteligência, dinamismo, força, determinação, natureza, obediência, o quanto era bom naquilo que fazia, e muitos outros elogios que se fossem manifestos em vida fariam uma diferença enorme na vida de quem já partiu, mas agora, é tarde demais.

Muitas pessoas já partiram e nós ficamos com uma dívida com elas, não amamos na quantidade e na intensidade correta, e agora nos resta pedir perdão a Deus para que possamos ao menos ficar livre de condenação, e recomeçar daqui pra frente, valorizando mais quem está a nossa volta.